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Calorosa recepção confirmou que o ministro não perdeu prestígio
André Brito André \\\ Redação Diário do Poder
Moro é aplaudido de pé em evento anual voltado para investidores
As reportagens sobre supostas mensagens trocadas entre o então juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato não abalaram o prestígio e a confiança no atual ministro da Justiça. Ao entrar no palco do Expert XP, feira anual com investidores, Moro foi aplaudido efusivamente e de pé pela plateia.
A maioria dos quase oito mil presentes pareceu compreender que, mesmo que sejam autênticas, as mensagens foram trocadas entre “mocinhos” que tentam prender bandidos e discutem a melhor forma de fazê-lo, sem deixar espaço para manobras jurídicas.
A calorosa recepção ao ministro ocorreu logo depois de uma nova reportagem, desta vez tratando de eventual delação do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Segundo a revista veja, há uma mensagem de Moro falando da expectativa do acordo com o ex-parlamentar. “Espero que não procedam”, diz a revista veja, atribuindo a fala ao ministro da Justiça.
Reforma
Ontem, foi o dia do ministro da Economia, Paulo Guedes, comparecer ao evento enquanto a comissão especial da reforma da Previdência, na Câmara, aprovava o parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP).
Assim que foi aprovado o texto-base do relatório, a bolsa de valores de São Paulo, que estava em de queda, aos 102.991 pontos, virou a tendência e subiu para bater o recorde histórico e fechar em 103.653 pontos
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Cabral admite propina para a Rio-2016 e diz que Lula e Paes sabiam
Agência Baiana de Notícias da RBN FM 93 , 5
Em depoimento, ex-governador afirmou que ex-atletas Popov e Bubka venderam seus votos no COI
O ex-governador Sérgio Cabral (MDB) admitiu que comprou votos de delegados do Comitê Olímpico Internacional em 2009 a fim de garantir que o Rio fosse sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
Segundo o jornal O Globo, em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, Cabral disse que o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, indicou a intermediação do presidente da Federação Internacional de Atletismo, o senegalês Lamine Diack, para que o esquema prosperasse.
O ex-diretor do Rio-2016, Leonardo Gryner, que também é acusado, estava presente na conversa, segundo o ex-governador.
“O Nuzman me disse: o presidente da Federação Internacional de Atletismo, Lamine Diack, se abre para vantagens indevidas”, disse Cabral ao juiz Bretas, de acordo com o diário carioca.
Conforme o ex-govenador, os ex-atletas Aleksandr Popov, da Rússia, e Sergei Bubka, da Ucrânia, receberam propina para votar pelo Rio de Janeiro na eleição que escolheu a cidade como sede da Olimpíada de 2016.
Cabral também afirmou que o ex-prefeito Eduardo Paes e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva tinham conhecimento da compra de votos. Cabral, no entanto, disse que ambos não participaram da negociação.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Cabral, Nuzman e Gryner solicitaram diretamente ao empresário Arthur Soares Filho, dono de empresas que prestavam serviços terceirizados ao governo do estado e à prefeitura do Rio, o pagamento de US$ 2 milhões a Papa Diack, filho de Lamine. Os quatro brasileiros foram denunciados por corrupção.